A sessão de encerramento da Bienal de Coruche decorreu no pátio do Museu Municipal de Coruche, no passado dia 5 de outubro, com a apresentação e lançamento do catálogo, seguindo-se o espetáculo da Oficina de Artes de Coruche (ODAC). Desta forma se marcou o ponto final da 10.ª edição do evento que, desde 2003, traz a Coruche o mundo das artes e que em 2021 se subordinou ao tema da Sustentabilidade.
A inauguração desta edição, ocorreu no dia 18 de setembro e ficou marcada pelo lançamento do livro Coruche, a princesa!, desenvolvido a partir do projeto comunitário das Envolvências Locais. E ainda pela divulgação da artista vencedora, Antonieta Martinho, e menções honrosas entregues a Margarida Esteves e Tiago Margaça. Foi um dia com muita animação, acompanhado pelos Gaiteiros da Bardoada e pelo grupo Human Art, com uma pausa para assistirmos à teatralização da estória pelo grupo O Poema na vila enquanto descobríamos aquilo que a Bienal tinha para mostrar.
Nos dias 25 de setembro e 2 de outubro tivemos um total de quatro workshops dinamizados pela curadora Mónica Gonçalves, seguindo a temática da inovação sustentável, mostrando a miúdos e graúdos as possibilidades de reutilização de materiais em fim de vida. Ainda no âmbito das atividades, no dia 1 de outubro tivemos uma caminhada noturna denominada Contar corujas em Coruche, dinamizada pela investigadora Inês Roque.
Incluídos na programação em rede da CIMLT, contámos com espetáculos finais das residências artísticas de Cinema Documental e Dançar com… Vindimas, a apresentação de Estátuas Humanas, e ainda a instalação Mãe Coruja, de Catarina Glam, inserida no Projeto Mosaico.
Já nos últimos dias a programação incluiu o Concerto encantado: estórias de príncipes e princesas, pela Sociedade de Instrução Coruchense (SIC), com narração, por José Sotero, do conto Coruche, a princesa! e da contribuição de O Poema na Vila. No dia 4 de outubro fechámos a noite com os incríveis Be-dom, um conjunto de músicos que faz concertos marcantes através da utilização de objetos do quotidiano como instrumentos e do humor como interação com o público.